Homero Ligere é protagonista e idealizador da série "Última coisa que diria a você". A série que foi gravada de forma remota estreou no dia 7 de julho em diversas plataformas de streaming.
Homero já participou de outros trabalhos como novelas e peças de teatro.
Em uma conversa com o ator, pudemos entender um pouco mais deste projeto tão diferente que foi a série gravada remotamente.

Falando da série criada e protagonizada por você - “Última coisa que diria a você”- de onde surgiu a ideia e o rascunho do projeto? E como foi tirar a ideia do papel?
A ideia surgiu no inicio da pandemia, onde eu tive que entender a lidar com essa nova realidade. Por conta disso, eu me vi diante de vários questionamentos e de um turbilhão de emoções. E isso contribuiu para o ponto de partida do rascunho da série. Tive um processo para organizar as ideias e entender o que exatamente gostaria de abordar. Também usei a escala das emoções como norte para criar as situações ficcionais de cada episódio.
Quando falamos de dramaturgia, sabemos que cada ator é uma parte fundamental no resultado buscado com a obra. Como foi a escolha e decisão de quem contracenaria com você na série?
A partir do momento que soubemos quais eram os perfis, começamos a pensar em quem poderia dar vida a esses personagens. Tivemos um encontro muito feliz! Além do talento inquestionável de todos, cada ator tinha uma caraterística muito específica que contribuiu brilhantemente para a construção e a troca com meu personagem.
Como foram as questões de ensaios? Houve ensaios? Quais os maiores desafios de se gravar a distância?
Todo o processo foi conduzido via zoom, desde a visita técnica até os ensaios e gravações. Tudo foi feito remotamente. Estávamos pisando em um terreno desconhecido e entendendo as limitações que o isolamento nos trouxe, mas acredito que o maior desafio foi atuar sem ter a presença física do outro e se adaptar a essa nova linguagem.
